domingo, 8 de maio de 2011

Para minha mãe!

Eu queria escrever um post de agradecimento, mas como o Dia das Mães estava chegando, resolvi fazer um post 2 em 1.

Como vocês sabem, marido voltou. Estou muito feliz por isso e me preparei para sua chegada cada dia dos 5 meses em que ele esteve fora. Só que me esqueci de me preparar para a saída da minha mãe. Ela voltou pra sua casa no mesmo dia em que o Lu chegou. E foi um chororô só. Acho que até o Theo estranhou e sentiu falta. #madrugadaspunk

Ai, que saudade que dá! Foram mais de 3 meses juntas, coladinhas... desde 10 de janeiro, quando minha mãe se mudou para minha casa para aguardar a chegada do Theo e eu não ficar só.

Durante todo esse tempo, dividimos ansiedade, medo, esperança, consultas, uma sala de parto, o nascimento do primeiro neto dela (e do meu primeiro filho), novas experiências, novas dores e delícias, alguns puxões de orelha, muito choro, os primeiros sorrisos do Theo, muita bagunça, muita gargalhada, enfim... dividi a parte mais importante da minha vida com ela, no sentido mais completo e grandioso da palavra dividir (ou seria compartilhar?).

Minha mãe deixou sua casa, abriu mão da sua vida, da sua privacidade, trocou 20 minutos até o trabalho por 1h e meia com trânsito pesado, abriu mão da convivência diária com a Jade, a Miúcha e o Jean Pierre, meus irmãos felinos. Salve meu tio Tê e minha tia Leila, que toparam mais uma vez dar um apoio a eles! Só que essa ausência de casa por todo esse tempo rendeu uma depressão em um dos seus gatos, o Jean Pierre, o mais fresquinho sensível dos três. O Jean perdeu 3kg e chegou até a ser internado por 1 semana. E foi justo no finalzinho, com o Lu quase chegando.

Como retribuí? O mínimo que poderia fazer era recebê-lo em minha casa, para que ele pudesse ser acompanhado de perto. Minha mãe sabe o quanto essa decisão foi difícil, porque depois que eu perdi 3 gatos quando adolescente, parece que eu criei uma espécie de alergia, e toda vez que vou à casa dela fico toda irritada. Mas, como um milagre, não tive nada nesses 6 dias em que ganhamos esse novo hóspede.

Minha mãe é realmente uma pessoa especial, iluminada. Não só para mim e certamente para o Theo, mas também para o Lu, a quem "adotou" com todo seu amor e carinho. Agradeço a Deus todos os dias pela linda relação que eles têm... confesso que já tive muito ciúme até. Mas passou...

Mãe, essa palavrinha de três letras que chamo você tem um significado gigantesco no meu coração. Você pode ser sogra, avó, filha, tia, sobrinha... mas a você foi dada a oportunidade de ser mãe, nem todos recebem esse presente. E com muita sabedoria você desempenha esse papel. Já não sei mais como te agradecer por tanto que você faz por mim, por nós...

Agora que também sou mãe, vou te entender melhor. Principalmente quando você diz que por um filho fazemos QUALQUER COISA.

Então, simplesmente obrigada por existir em minha vida. Por Deus ter escolhido você para ser minha mãe. Nenhuma distância vai diminuir o nosso amor, pode ter certeza. Como te disse uma vez, sou sua Karla-metade, e assim seremos eternamente.


 Te amo pra sempre!

4 comentários:

  1. Minha filha querida, amada, ÚNICA, em todos os sentidos!!!!
    Palavras lindas, me emocionam a todo instante em que leio. Fico até sem saber o que escrever.
    O que fiz nestes três maravilhosos meses, juro que faria novamente e com muito mais amor ainda. Foram dias, momentos,como você bem escreveu, vividos intensamente. Compartilhamos (ou seria dividimos?) cada segundo desta nova etapa de nossas vidas.
    Fico tremendamente feliz quando estou com você, nossa troca de energia é linda. E que bom que o Theo também participa disto.
    Você é uma Filha super especial, e agora está se tornando uma Mãe no mais amplo sentido da palavra; vejo o cuidado, a dedicação, o afeto, a preocupação, o amor que você dedica ao seu filho.
    O Lu, meu querido "filho adotado", é um Paizão, já está se enquadrando no esquema direitinho.
    Karlinha, obrigada por tudo: pelo seu amor, pelo seu carinho, pelo seu reconhecimento e por você ser esta Filha linda que tanto pedi a Deus. E obrigada por escrever tão lindo sobre mim. Um dia vou aprender a escrever bonito que nem você (rsrs).
    Nosso Dia das Mães foi lindo e super comemorado. Adorei estar ao seu lado neste seu 1º Dia das Mães.
    Deixo aqui abaixo uma mensagem muito linda que recebi e que gostaria que você fizesse como um Post de mim pra você.
    TE AMO MUITO, ETERNAMENTE, MINHA KARLA-METADE!!!!!!!
    Beijos da sua Mammy.

    " Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
    Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
    O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
    Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
    Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
    Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
    Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
    Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
    Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
    O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
    Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
    De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
    Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
    Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
    Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
    Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
    Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
    Uma mulher. Uma mãe."

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  2. É isso ai amiga, lindas palavras para essa MAEZONA!!!! Realmente, mais uma vez vc me deixou emocionada, com essa homenagem tao linda para Soninha, ela merece!!! beijao pra vcs e que Deus a abencoe sempre.

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  3. Q lindo, me emocionei com este post!
    Tenha certeza prima, de que vc será uma Mãe brilhante igual minha Dindinha foi, e será ainda melhor.
    Muitas experiências estão por vir não é??? e vc há de se surpreender em todas elas.
    Bjs

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