Theo já é quase um adolescente e, com a idade, a maturidade também já está chegando. E com a maturidade temos percebido o filho sensível que temos.
Ou seja, Theo está crescendo e já entende o que NÃO pode fazer, o que não significa necessariamente que ele não faça, mas ele pelo menos já entende.
Ultimamente ele cismou em subir na cadeira da sala para bisbilhotar o bolo que fica em cima da mesa (quase sempre tem um). E quando ele ensaia colocar a perna para subir, a gente chama a atenção dele, diz que não pode, que ele vai cair, se machucar e todo aquele blá blá blá.
Ele para de subir, reflete uns dois segundos e imediatamente faz um bico GIGA, começa a chorar e corre para o nosso colo. Ou então vai para um cantinho entre o sofá e o buffet da sala (cantinho da reflexão eleito por ele mesmo). Putz, a gente fica com o coração partido, mas continuamos firmes na educação. Quando ele vira as costas, eu e marido nos olhamos e quem faz bico é a gente, de culpa.
Mas educar é assim, difícil. Hoje mesmo a diretora da creche nos falou de uma frase que sua avó costumava dizer: "faça-o chorar hoje para vocês (pais) não chorarem amanhã". Sábia frase.
Temos um filho sensível, mas continuamos firmes no propósito, sem perder a ternura e a doçura. Jamais.